Caros moradores, confiram matéria do Jornal O Globo com detalhes sobre a reunião com o governador:
“O governador Wilson Witzel se reuniu na manhã desta segunda-feira com o presidente da associação de moradores e amigos da Gávea ( Amagavea ), Rene Hasenclever, no Palácio Guanabara, para discutir sobre o futuro da Linha 4 do Metrô . A reunião contou com representantes da Pontifícia Universidade Católica do Rio ( PUC-Rio ) e definiu que dentro de 30 dias o destino da estação será definido. Nas redes sociais, o governador afirmou querer terminar as obras, mas está “impedido” pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e pela Justiça.
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Na semana passada, Hasenclever considerou a ideia do governador de aterrar a estação “um surto”, mas hoje classificou o encontro como “muito positivo”. Foi entregue um abaixo-assinado pela Amagavea com onze mil assinaturas de moradores do bairro pedindo a retomada das obras paradas desde 2015. O documento foi montado ao longo de três meses.
— Até sexta-feira, teremos um relatório completo das consequências e perigos. O governador foi muito simpático, preciso dizer isso. Ele já está aceitando que alguma coisa precisa ser feita. Se o estado não tem dinheiro, precisamos correr para buscar os fundos da Lava-Jato. Chegamos a um acordo de cavalheiros — afirma Hasenclever.
No encontro a portas fechadas desta segunda, Witzel sugeriu que a Amagavea entre na ação como amicus curiae — quando uma entidade entra em um processo já em andamento que tem profundo interesse. A sugestão incluiu também indicar a PUC-Rio como perita oficial no processo que tramita na Justiça. Hasenclever confirmou que a ideia partiu do governador.
— Não temos mais vias alternativas. A Linha 4 é uma continuação essencial que vai desafogar muito o trânsito na Zona Sul. Estaremos amanhã com o departamento jurídico da PUC para estudarmos a melhor forma de entrar com uma ação em cima dessa questão que envolve o Ministério Público — confirmou o presidente da Amagavea.”