Prezados,
Confiram matéria no Diário do Rio sobre a necessidade urgente de retomada das obras do metrô da Gávea:
“A Estação Gávea do metrô, quando estiver pronta, terá impacto na mobilidade, na geração de empregos e no desenvolvimento econômico do Rio de Janeiro. A obra precisa ser retomada imediatamente, e há inclusive recursos financeiros para isso. Essas foram as conclusões de especialistas que debateram o tema na internet, em webinar promovido pelo Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada-Infraestrutura (Sinicon), na terça-feira (29/06). A estação é parte da maior obra de infraestrutura urbana do país, a linha 4 do metrô carioca, e a única não entregue à população, das seis previstas.
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A construção da estação está paralisada desde 2015 pelo governo do Estado, que alega não ter recursos. Um laudo do Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou sobrepreço e superfaturamento na obra da Linha 4 e recomenda que ela só seja retomada se forem praticados preços da planilha usada pelo tribunal. No debate na web, porém, ficou demonstrado que o TCE usou referências equivocadas em sua planilha, o que levou a resultados bem distantes da realidade.
O professor Aldo Dórea Mattos, consultor independente e especialista em engenharia de custos, com trabalhos citados como referência pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e outros tribunais de contas estaduais, relatou que não foram levados em consideração pelo TCE, por exemplo, as características únicas da obra e os custos com adicional noturno e seguranças dos operários.
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A Fundação de Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE), da Universidade de São Paulo (USP), também fez perícia na obra da linha 4. Assim como o professor Mattos, chegou a conclusões bem diferentes das apresentadas pelos auditores do TCE, que usaram parâmetros equivocados para seus cálculos.
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João Paulo da Silveira Ribeiro, presidente da Comissão Especial de Obras, Concessões e Controle da Administração Pública do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), destacou que não existe impedimento legal para a conclusão da estação Gávea. Segundo ele, o que há é uma condicionante do TCE para que sejam utilizados preços da planilha elaborada com equívoco pelos auditores do tribunal.
“O que estarrece é que o parecer do professor Aldo Mattos, colocado nos processos em curso no TCE há um ano, até hoje não tenha sido objeto de análise de mérito pelo tribunal. É preciso saber de fato qual foi o custo da obra, a partir de bases da boa engenharia de custos”, alertou.”